Por que você não deve fazer branding ANTES de fazer vendas (e quando deveria fazer!)

Descubra quando focar em branding e quando priorizar as vendas no início da sua empresa. Saiba por que começar pelas vendas pode ser a melhor estratégia e como o branding pode impulsionar seu negócio em cenários específicos. Entenda o impacto do contexto e faça escolhas inteligentes para crescer.

Certo dia em uma reunião, um cliente me perguntou: “Eu devo investir numa identidade visual agora que estou começando ou deixar pra depois?”. Minha resposta foi: comece pelas vendas.

Mas, antes de você dizer “o Guilherme falou que não é pra investir em identidade visual”, tem um fato muito importante a entender que é o contexto. É possível investir na marca como forma de gerar vendas, e é possível focar em vendas primeiro para, somente depois, fazer um trabalho mais aprofundado de marca.

Vou explicar:

É claro que pra se “apresentar” como uma empresa você vai precisar de um logotipo, das cores e mais alguns elementos que formam a tua identidade visual. A questão é que, se você está começando e ainda não fez nenhuma venda, não é inteligente investir qualquer valor além do necessário numa ferramenta que você não sabe o quanto irá usar.

É como comprar uma Ferrari sem nunca ter dirigido antes. Eu não arriscaria tanto…

Começando pelas vendas

Começar por uma boa identidade visual vai dar sim aquela sensação de começar certo, de fazer bem feito desde o começo e você vai estar realmente fazendo isso se investir na sua marca desde o dia zero. 

A questão é que as melhorias, as oportunidades identificadas e os caminhos sugeridos para diferenciar o negócio – e que são o resultado de um bom projeto de marca – só vão realmente impactar o negócio quando forem comunicadas e, pra isso, a empresa precisa de marketing.

Uma ação de marketing promove a exposição da empresa, das suas mensagens e faz com que elas, efetivamente, alcancem as pessoas. 

Essa exposição pode acontecer de forma natural (“viralizei no tiktok, yay!”), mas geralmente precisam de um empurrãozinho para isso. Pensa no alcance orgânico de uma publicação no Instagram, ou de um vídeo no YouTube… é bem provável que somente esse alcance não seja o suficiente pra chegar no seu público ideal, aquele pronto pra comprar.

Será preciso investir em anúncios e, esse valor, vem exatamente das vendas que a empresa faz. Ou, neste caso, que ela ainda não faz. Sem vendas, sem marketing; sem marketing, sem alcance da mensagem. Se ninguém ouvir o que você tem pra dizer… bom, você já entendeu.

Portanto, de nada adianta existir um grande diferencial – encontrado em um projeto de branding e traduzido numa belíssima identidade visual – se ele não alcançar as pessoas que têm o potencial de comprar da empresa. Se as vendas não acontecerem, essa conta nunca vai fechar e a sua identidade que custou milhares de reais vai ganhar um espaço especial naquela pastinha abandonada do seu computador.

“Mas Guilherme, então eu preciso começar pelas vendas?”

Mais uma vez, depende do contexto. 

Começando pelo branding

Imagina que você está em um segmento de mercado super concorrido e você tem capital ou um investidor que vai te dar apoio financeiro nesse início de jornada.

Nesse cenário, você não precisa vender para investir em marketing, você precisa acertar na mensagem, no público e na oferta para fazer vendas. 

Nesse caso, comece pelo branding. Defina bem o seu posicionamento, seus diferenciais e impulsione isso com sua equipe ou um profissional de marketing. 

 

“Se os diferenciais foram bem trabalhados, você vai ocupar um lugar único no seu segmento e na mente das pessoas também

 

Ao levar as mensagens certas para o público certo, seus anúncios irão impactar diretamente no reconhecimento da empresa e terão boa performance. Se os diferenciais foram bem trabalhados, você vai ocupar um lugar único no seu segmento e na mente das pessoas também resultando em… isso mesmo, vendas!

Nesse cenário, sua identidade visual vai ter um papel super importante. Enquanto que no caso citado no início deste texto as vendas ocorrem primeiro para pessoas mais próximas, através de indicação e com um nível de confiança elevado na sua oferta, no segundo elas vão ocorrer primeiro para um público novo e ainda desconhecido. Para alguém que não te conhece e ainda não confia na sua oferta.

Imagine uma conversa com um estranho. Tudo que é dito, visto e falado  influencia nossa percepção sobre ele. A famosa “primeira impressão”. Com as marcas acontece a mesma coisa, por isso, é importante cuidar dos detalhes – e da sua identidade – para efetivamente promover vendas.

Afinal, por onde começar?

Uma boa identidade visual enche os olhos do cliente, gera conexão, promove a empatia e ajuda a superar barreiras de desconfiança como “será que são qualificados?”, “vão me entregar o que prometeram?”, “posso confiar no produto/solução?”. Mas é o seu contexto quem vai ditar o caminho a seguir. 

Seja pelas vendas ou pelo branding, entender o seu momento é mais importante para ser assertivo nesse início de jornada.

E, se ainda estiver em dúvidas por onde começar, vou deixar mais uma dica: comece me chamando por aqui 😉